quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009



Estamos passando, ou entrando, num dos momentos mais turbulentos para a economia mundial. A crise, maquiada na cabeça do presidente, está começando a mostrar os "dentes" e nós inaptos a combatê-la isoladamente. Por mais poderosa que seja uma empresa, não tem mais como não sentir tais efeitos, por mais forte a vontade do empresário, vai ser difícil segurar muita gente boa.

Por outro lado, vejo empresários agindo proativamente para, senão driblar a crise, amenizar seus efeitos. Neste fim de semana tive a oportunidade de participar da Convenção Anual de Vendas da Costa Pública, empresa situada na cidade de Rio do Sul. A convenção ocorreu de maneira inusitada, todos esperavam mais um dia de palestra, treinamento, reunião, enfim, um dia maçante, que foi totalmente o contrário disso, participamos juntos de um Rafting, 8 Km de descida do rio Itajaí Açú, entre as cidades de Ibirama e Apiúna, um dos 10 melhores trechos comerciais de Rafting do mundo, pela empresa Ativa Rafting.

O que experimentamos foi a vivência da crise na pele, de uma maneira diferente, mas tivemos de remar contra correntezas para não deixar o bote afundar, todos os participante remando juntos, uma equipe realmente unida num objetivo comum, chegar ao final sãos e salvos. Todos nos saímos bem na tarefa e saímos com uma lição importantíssima, algo de que todos estamos cansados de saber, mas que às vezes é preciso alguém para nos reforçar a idéia:

- É preciso União (juntos, remando para o mesmo lado chegaremos ao final), Sincronismo (não devemos perder o foco, muito menos o ritmo, se todos estiverem sincronizados, o esforço coletivo sempre será menor) e acima de tudo Confiança (é preciso confiar no próximo, saber que não somos auto-suficientes, que precisamos do outro para, juntos, atingirmos nosso objetivo).

Atitudes como a da Costa Pública devem ser imitadas por outros, principalmente pelos que esperam a crise sugá-los, podendo assim por a culpa de sua incapacidade em algo ou alguém. A crise é real, não podemos nos esquecer, mas agir é preciso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário