quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pesquisas mil...

Será que os resultados das pesquisas que vemos são confiáveis? Vimos há pouco que o erro nas pesquisas eleitorais para presidente foi grande. Fica a pergunta: tamanha diferença foi ou não proposital, tinha ou não intenção influenciadora?
Bom, mas não é sobre as eleições meu interesse, comento o tema "pesquisa" para questionar o que vem sendo feito na iniciativa privada. Muitas empresas têm oferecido seus serviços com a justificativa de identificar o posicionamento da empresa/marca frente a concorrência. Até aqui tudo bem, oferecer um serviço faz parte da livre iniciativa do mercado. O que não convém, e que acontece na maioria dos casos, é que tais serviços não condizem com o que é oferecido e não fornecem, quando fornecem, dados confiáveis ao contratante.
Sem contar os péssimos profissionais e desqualificadas empresas, ainda devo citar Francisco A. Madia de Souza, que diz "a velha, estática, pontual e fotográfica pesquisa de mercado está morta". Ou seja, não podemos mais questionar se o cliente gosta ou não de determinada marca, se conhece, quais suas experiências, etc. O que deve ser feito é apenas observar, analisar seus hábitos, costumes, relacionamentos, tudo muito mais fácil hoje, é a chamada Inteligência de Mercado, "nesse sentido, o monitoramento e o acompanhamento sensível e inteligente das redes sociais tornam-se uma providência obrigatória".
Enfim, no momento optei por não mais confiar em muitas das pesquisas que me são ofertadas, mesmo como espectador, afinal, quando alguém divulga um dado ele tem um cliente para aquele dado, o público de modo geral.

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