sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

E-reader: está na hora de comprar o seu?


Editores e consumidores parecem ter aceitado o e-reader com entusiasmo, como uma opção inovadora e viável para distribuir e assimilar conteúdo. No entanto, além dos sonhos, duas ameaças pairam no ar: A fixação de preços acessíveis para os consumidores e rentáveis para os editores e o acesso a mais conteúdos, tanto por editores como por consumidores. Para alcançar o sucesso no mundo digital, provedores e distribuidores devem levar em conta três fatores críticos de sucesso e três cenários.

1. Dinâmica do mercado. Para ganhar participação, os fabricantes de dispositivos devem atrair os consumidores divulgando agressivamente os benefícios e os avanços de seu produto (utilidade e funcionalidade) e garantindo o acesso ao conteúdo desejado.

2. Plataforma técnica. Com cada novo e-reader são introduzidas novas plataformas de hardware e software que agregam complexidade à preparação do conteúdo digital pelos editores. À medida que aumentam as opções de formatos, é maior a dificuldade para compartilhar conteúdo entre plataformas.

3. Gestão dos direitos digitais. A quantidade de vezes que um arquivo pode ser transferido para novos dispositivos –incluídos os aplicativos aprovados pelo fabricante do e-reader– costuma ser limitada. Embora proteja legitimamente os produtores de conteúdo, essa política é controversa com os consumidores.

Três cenários
1. Ascensão e queda do e-reader. Os leitores eletrônicos passarão à história por ter possibilitado a transformação do conteúdo impresso em digital. Mas qual a vida útil da tecnologia de cada e-reader? À medida que aumentar o ingresso de conteúdo criativo na nuvem digital, os consumidores optarão por menos dispositivos, mais rápidos e mais leves. E determinado e-reader poderá se tornar facilmente obsoleto. Os e-readers são uma etapa necessária da evolução digital, mas continuarão relevantes apenas se continuarem inovando.

2. Influência do dispositivo sobre o conteúdo. Até hoje o conteúdo foi hierarquicamente superior aos dispositivos. Será que os atributos dos dispositivos digitais, as ferramentas de busca, recorte e envio exercerão influência sobre o conteúdo a ponto de modificá-lo?

3. A imprensa continua existindo. Os produtos outrora impressos passam a adotar variantes que incluem alguma combinação de impresso, digital, web, e-reader e rede social. Gerenciá-las requer adaptar recursos já escassos, a saber: equipes editoriais, grupos de TI, departamentos jurídicos (que, com os editoriais, devem estar alertas à gestão dos direitos digitais e acordos de distribuição), área de vendas, executivos editoriais (que devem atentar para a força da marca em todas as plataformas).


Fonte:
Por HSM Management, do Mundo do Marketing 21/01/2011
pauta@mundodomarketing.com.br

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

BI, CRM e KM: Tecnologias para Convergência dos Públicos de Interesse

Conhecimento pertence as Empresas e é um ativo gerador de Valor

Cada vez mais, o conhecimento e a inovação, juntamente com a marca e a cultura corporativa (valores, princípios, modelo de gestão, etc.) serão os ativos realmente próprios e, de certa maneira, inimitáveis de uma empresa. Isso porque, em grande parte, já são os responsáveis por gerar e proteger valor para as empresas.

O gerenciamento do conhecimento corporativo parte da premissa que o conhecimento existente em uma empresa pertence a ela própria, independente de ele estar na mente das pessoas, nas veias dos processos ou nos corações dos departamentos. Para que isso seja verdade o conhecimento deve ter portabilidade e ser extraído das mentes, veias e corações, transformando-se em pacotes, rotinas e modelos.

Fundamentos de Modelagem de Organizações

O conhecimento faz parte de uma espiral evolutiva, infinita e mutável já que ele cresce a cada interação entre os diferentes cérebros. Dessa forma, aprendemos com Peter Senge (em sua tese de learning organizations), que todo conhecimento deve estar disponível na empresa, já que esta evolui ao aprender.

A tese de Peter Senge, associado aos conceitos de “empresa viva” de Arie de Geus (analogia da empresa como organismos vivos) e “empresa quântica” de Clemente Nóbrega (analogia com conceitos da física quântica – fractais, sistemas abertos e teoria do caos) são hoje fundamentos importantes utilizados na modelagem das organizações modernas.

KM: Informações transformam-se em Conhecimento

Por sua vez, o gerenciamento do conhecimento (GC ou KM) significa organizar a capacidade de uma empresa de (i) captar, (ii) analisar, (iii) armazenar e (iv) gerir e (v) distribuir a informação que flui em toda a organização. Em seguida, garantir que essa informação se transforme em conhecimento e que esteja acessível para as pessoas interessadas.

A partir deste conceito, e compreendendo a importância da Gestão do Conhecimento para efetivar o fenômeno da Convergência que as tecnologias de BI, CRM e KM passam a assumir um papel cada vez mais estratégico nas organizações.

Internet e Convergência: Palco para novas Formas de Relacionamento com Stakeholders

A evolução e crescimento dos níveis de inclusão digital dos agentes que compõem as cadeias de valor das empresas, assim como o estabelecimento da Web como o palco principal para a convergência forneceram os ingredientes para que novas formas de relacionamento com stakeholder possam ser aplicadas pelas empresas, potencializando suas estratégias corporativas.

Naturalmente, as bases desses relacionamentos e a conseqüente construção da presença digital das empresas, precisam ponderar a capacidade desta de gerir esses relacionamentos com base nas características e necessidades de seus principais stakeholders.
Esses relacionamentos e o conhecimento apreendido a partir deles, podem (e o são) fontes de criação e/ou proteção de valor para as empresas. Exemplos são a melhoria na comunicação interna, construção de marcas e a melhoria no relacionamento com clientes.

Conclusão

Em resumo, conhecimento é fonte de valor para as empresas, pois as permite evoluir e crescer. A Internet e a Convergência, por sua vez, são catalisadores de conhecimento, pois, a partir das interações com os diversos stakeholders, as empresas podem apreender informações e transformá-las em conhecimento. O processo de transformação do conhecimento passa pela metodologia de GK que permite isso. E, finalmente, tecnologias como CRM e BI dão o suporte a todo esse processo.

Fonte: http://www.gestopole.com.br/article.php?article_id=2745

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011